sexta-feira, 6 de março de 2009

NATAÇÃO
A natação é um esporte completo e independente da idade e do nível de aprendizagem proporciona inúmeros benefícios a nossa saúde.
A natação é uma prática ideal para queimar calorias, além de ser um esporte seguro que ajuda a desenvolver o sistema cardiorrespiratório, trabalhando a flexibilidade e coordenação motora, eliminado qualquer risco de lesões devido à ausência de impacto durante os exercícios.
As aulas devem ter cinqüenta minutos de duração para crianças, adultos, gestantes e deficientes físicos, programadas individualmente, de acordo com os objetivos de cada participante.
Iniciação Aprendizado dos estilos crawl, costa, peito e borboleta Aperfeiçoamento dos estilos com respectivas saídas e viradas Condicionamento físico Competições
Vantagens da Natação:
Peso corporal aliviado Melhora a performance global Ausência de impacto Auto-defesa Ambiente descontraído Água é bom condutor de energia Melhora a auto-confiança Sobrecarga natural Diminui dores e espasmos musculares Ausência do desconforto da transpiração

A História da Natação
Na antiguidade, saber nadar era mais uma arma de que o homem dispunha para sobreviver. Os povos antigos (assírios, egípcios, fenícios, ameríndios etc.) eram exímios nadadores. Muitos dos estilos de nado desenvolvidos a partir das primeiras competições esportivas realizadas no século XIX basearam-se no estilo de natação dos indígenas da América e da Austrália.

Entre os gregos, o culto da beleza física fez da natação um dos exercícios mais importantes para o desenvolvimento harmonioso do corpo. Acredita-se que já então a natação era praticada como competição esportiva: aos melhores nadadores eram erigidas estátuas, uma das quais se encontra na Escola de Belas-Artes de Paris. O esporte era incluído também no treinamento dos guerreiros. Bons nadadores formavam um corpo de destruição das defesas inimigas, localizadas em portos, como fazem os homens-rãs na era moderna. Em Roma, a natação também configurava um método de preparação física do povo, incluído entre as matérias do sistema educacional romano. Era praticada em magníficas termas, construções suntuosas onde ficavam as piscinas, de tamanho variável -- as mais comuns eram de 100 x 25m.
Com a queda do Império Romano e o advento do cristianismo, a prática da natação declinou até praticamente desaparecer durante toda a Idade Média. Chegou-se a temer, nessa época, que a natação ajudasse a disseminar epidemias. No Renascimento, algumas dessas falsas noções começaram a cair em descrédito. Surgiram então em muitos países piscinas públicas, a primeira das quais foi construída em Paris, no reinado de Luís XIV.
A natação começou a ser difundida como esporte na Europa, a partir da primeira metade do século XIX. Antes do advento das competições, há registros de proezas individuais como a de Lord Byron, que em 1810, para convencer a aristocracia da necessidade de praticar esse esporte, atravessou a nado o estreito de Dardanelos, percorrendo 1.960m em pouco mais de uma hora. Repetiu a façanha em 1818, dessa vez na Itália, ao nadar dez quilômetros em quatro horas. No Reino Unido causou sensação o feito do capitão Webb, que foi o primeiro a atravessar o canal da Mancha, em 1875, em 21h45min.
Foi ainda no Reino Unido, onde já havia, desde 1837, estabelecimentos balneários e piscinas para a prática da natação, que se realizaram as primeiras competições esportivas, até com participação de outros países. Instituiu-se o primeiro campeonato nacional em 1877. Após as primeiras disputas internacionais, o esporte difundiu-se na América e no resto da Europa. Na França, as competições começaram em 1899, com a participação de nadadores ingleses e australianos. A partir de então, a natação difundiu-se em todo o mundo.


ESTILOS O primeiro estilo de natação empregado era uma braçada de peito executada de lado. Inicialmente os dois braços se movimentavam dentro da água, mas depois, para diminuir a resistência da água, passou-se a levar um dos braços à frente pela superfície, num estilo que recebeu o nome de single overarm stroke. Nova modificação deu origem ao double overarm, em que os braços eram levados à frente pela superfície, alternadamente. As principais dificuldades do novo estilo estavam no movimento de pernas, semelhante ao de uma tesoura. Esse estilo foi aperfeiçoado em 1893 por J. Arthur Trudgeon, ao aplicar observações que fizera com os nativos da América do Sul. Nesse nado, que recebeu o nome de trudgeon, as pernas eram apenas estabilizadoras da posição horizontal e praticamente não se moviam.
A batida de pernas evoluiu, porém, quando outro inglês, Frederick Cavill, observou que os indígenas australianos nadavam agitando as pernas perpendicularmente à superfície da água. Seu filho Richard adotou o estilo (crawl australiano) e bateu o recorde mundial das cem jardas em 1900. Outro filho de Cavill, Sidney, levou o estilo para os Estados Unidos, onde se criou o crawl americano. Atualmente, a natação é praticada em quatro estilos: crawl (comumente chamado nado livre), costas, peito e golfinho.
O nado de crawl é o mais rápido. O nadador se movimenta com o abdome voltado para a água: a ação das pernas se faz em golpes curtos e alternados, no plano vertical à superfície. O movimento dos braços também é alternado, de tal forma que um comece a puxar a água imediatamente antes que o outro termine de fazê-lo. Quando um dos braços está fora da água, o nadador pode virar a cabeça para respirar desse lado. Quanto maior o número de braçadas antes de executar a respiração, maior o rendimento.
No nado de costas, o nadador permanece todo o percurso com o abdome voltado para fora da água. A batida de pernas é semelhante à do crawl. Os braços alongam-se por sobre a cabeça alternadamente e entram na água passando junto à orelha, com a palma da mão virada para fora, de tal forma que o dedo mínimo seja o primeiro a penetrar na água. Em seu movimento até o quadril, o braço empurra a água e impulsiona o corpo na direção contrária.


O mais lento dos estilos é o nado de peito,. É executado com o corpo e os braços estendidos, as palmas das mãos viradas para fora e o rosto dentro da água. As pernas são trazidas para junto do corpo, com os joelhos dobrados e abertos, enquanto os braços se abrem e recolhem à altura do peito. Em seguida, as pernas são impelidas para trás, para impulsionarem o nadador, num movimento parecido com o da rã, ao mesmo tempo em que os braços são esticados para a frente. A inspiração de ar é feita no final da puxada do braço, quando o nadador ergue a cabeça para fora da água.
O nado borboleta surgiu como uma variação do nado de peito, em que os braços eram lançados à frente por cima da água. O estilo foi criado em 1935 pelo americano Henry Myers. A partir de 1952, por determinação da Federação Internacional de Natação Amadora (FINA), passou a ser prova específica, com a adoção de um movimento simultâneo e sincronizado dos pés, no plano vertical, o que aumentou a velocidade e deu origem ao estilo que atualmente é chamado de golfinho.

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